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Biodegradação de Plásticos em Ambientes Naturais

Biodegradação de plástico em ambientes naturais “O papel dos infinitamente pequenos é infinitamente grande” (L. Pasteur) O uso generalizado de plástico em todo o mundo se deve em grande parte aos seus custos de produção baratos, bem como às suas propriedades como resistência e versatilidade Apesar de suas características vantajosas para fins industriais, a degradação do plástico leva mais de 1.000 anos para ocorrer. Além de seu extenso tempo de degradação no meio ambiente, a queima do plástico também libera monóxido e dióxido de carbono no meio ambiente. Juntos, o consumo e o desperdício de plástico são os principais contribuintes para o aquecimento global e a poluição. Outra preocupação ambiental significativa associada aos plásticos é a formação de microplásticos, que ocorre após a fotodegradação de grandes materiais plásticos pela luz solar. Esses microplásticos podem contaminar tanto a areia quanto o abastecimento de água, o que pode levar ao consumo deste produto tóxico por animais terrestres e aquáticos, bem como por seres humanos através da cadeia alimentar. A biodegradação depende de microrganismos como bactérias, fungos e algas para degradar materiais poliméricos através de sua atividade metabólica. Sabemos da exuberância de vias metabólicas biossintéticas e catabólicas presentes em microrganismos, com capacidades inusitadas de degradação de compostos complexos. Nesta tarde vamos dar uma explorada neste tema tão relevante diante de ameaças tão sérias ao nosso ambiente, comprometendo o futuro da vida no planeta. E refletir sobre a frase dita por Louis Pasteur, cientista que deu inicio à Microbiologia.