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A guerra da Balaiada, como ficou conhecida, retrata o movimento popular de 1838 contra o poder e os privilégios da aristocracia rural no Maranhão. Iniciou-se por questões políticas entre partidos, mas acabou por ser assumida por vaqueiros e homens sem posses em geral, que lutavam em oposição ao recrutamento forçado para as forças militares e contra os desmandos de chefes políticos locais e, finalmente, a participação dos quilombolas, que sustentaram o combate até o fim, conforme apontam diversos historiadores. Portanto, no dia 13 de dezembro de 1838, começou a guerra da balaiada. Foi uma das maiores e mais significativas rebeliões populares já registradas em terras maranhenses e com forte repercussão em todo país. As disputas pelo controle do poder político da província da terra das palmeiras entre Liberais (bem-te-vis) e os Conservadores (cabanos), estão na gênese da Balaiada. Porém, logo esse movimento se estendeu às camadas mais pobres da população, envolvendo também os índios e os negros escravizados. Os rebelados reivindicavam melhores condições de vida, a extinção do sistema escravista; fim do alistamento obrigatório e ao mesmo tempo contestavam as arbitrariedades das autoridades, os privilégios dos latifundiários e comerciantes portugueses. O estopim da revolta ocorre por ocasião da prisão do irmão de Raimundo Gomes Vieira, vaqueiro da fazenda do liberal Padre Inácio Mendes. Os principais líderes do movimento foram: Raimundo Gomes, Manuel Francisco dos Anjos Ferreira, o “Balaio” - porque cujo ofício era a confecção de balaios (cestos) e Cosme Bento das Chagas, apelidado por “Negro Cosme”, chefe do quilombo de Lagoa Amarela, distrito de Chapadinha. Adotando táticas de guerrilha, os balaios como eram chamados, chegaram a ocupar a cidade de Caxias, importante centro urbano da província. Devido à falta de unidade e desgastado, o movimento foi sufocado pelas tropas do governo central e assim, o Negro Cosme foi enforcado, Manuel Francisco foi morto em combate e Raimundo Gomes foi preso. Milhares de “balaios” foram assassinados, entretanto, dois aspectos merecem ser destacado na balaiada: a expressiva participação de lideranças populares e a destacada presença de negros e mestiços.