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José Mário Branco Ronda do Soldadinho O presente vídeo e todos os restantes, do canal, não têm fins lucrativos. Destinam-se a propósitos educativos e/ou informativos. Esta canção (juntamente com a canção "Mãos ao ar!"), consiste na primeira edição single produzida por José Mário Branco, ainda durante o seu tempo de exílio em França. O single foi difundido por inúmeras associações de emigrantes, tendo cerca de 3000 exemplares sido introduzidos em Portugal de forma clandestina. Depois do 25 de Abril, José Mário Branco recebeu da Comissão de Extinção da PIDE-DGS duas caixas de 50 exemplares do single, que tinham sido apreendidas pela polícia política durante o tempo da censura (informações recolhidas durante a apresentação oficial do Arquivo José Mário Branco, a 5 de Junho de 2018). Um e dois e três, Era uma vez, Um soldadinho. De chumbo não era! Como era O soldadinho? Um menino lindo, Que nasceu, Num roseiral. O menino lindo, Não nasceu P'ra fazer mal! Menino cresceu, Já foi à escola, De sacola. Um e dois e três, Já sabe ler, Sabe contar. Menino cresceu, Já aprendeu A trabalhar. Vai gado guardar. Já vai lavrar E semear. Um e dois e três, Era uma vez, Um soldadinho. De chumbo não era! Como era O soldadinho? Menino cresceu, Mas não colheu, De semear. Os senhores da terra, O mandam p'rà guerra, Morrer ou matar! Mas, o soldadinho Percebeu que, esses senhores, Mandavam na guerra Contra os seus irmãos de cor! Soldadinho lindo, És também trabalhador. Miras a espingarda Contra o teu explorador! Um e dois e três, Era uma vez, Um soldadinho. De chumbo, não era! Como era O soldadinho? Dancemos meninos, A roda, No roseiral. Que os nossos soldados Libertaram Portugal. Soldadinho lindo, És o rei da nossa terra! Vais lutar, agora, P'ra acabar com essa guerra! Soldadinho lindo, És o rei do nosso Povo! E contigo, vamos Construir um Mundo novo! Soldadinho lindo, És o rei do nosso Povo! E contigo, vamos Construir um Mundo novo! José Mário Branco (1969), A Ronda do Soldadinho, Edição de Autor. Entrevista de José Mário Branco - Memórias da Revolução https://memoriasdarevolucao.pt/index.... JMB: Bem, isso provocou uma mudança muito importante no comportamento geral da emigração portuguesa, porque a emigração portuguesa em França, mas não só, também na Alemanha, na Suíça, no Benelux, na Inglaterra, nos países escandinavos, que fora até aí uma emigração quase exclusivamente da pobreza, uma emigração económica, com a ida de dezenas de dezenas e milhares de jovens universitários contra a guerra mudou, porque esses jovens começaram-se a integrar nas associações, que até aí serviam só para o rancho folclórico, para o pastel de bacalhau, para o copo de tinto ou para a missa, e deu-se uma politização não de todas mas de grande parte das associações de emigrantes portugueses. Aqueles que como nós a partir de certa altura, este plural é eu, o Luís Cilia que também vivia em Paris, o Tino Flores que também vivia em Paris, o Sérgio (Godinho) que começou a viver em Paris a partir de 1967 que cantávamos canções ou que denunciavam ou que abriam novas fronteiras, digamos assim, para a comunidade não tínhamos descanso. Andávamos sempre a cantar pela Europa toda, a Europa do norte sobretudo, sempre a cantar para associações. O disco «A Ronda do Soldadinho»[7] é resultado disso, foi um disco feito propositadamente na ilegalidade, aproveitou da experiência que eu tinha ganho já a produzir discos, a arranjar, a fazer colaborações, etc. e foi financiado com pré-compras do movimento associativo.