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O pão - alimento primordial de qualquer família penhagarciense - é símbolo de saciedade. Mesa onde faltasse - era sinónimo de grande desgraça... azeitonas e azeite poderiam escassear - mas o pão nunca. Durante muitos anos houve quatro fornos comunitários na aldeia: três na zona mais antiga, Portas da Vila e Pelourinho, e o quarto no Sobreiral. Apenas dois ainda laboravam aquando da realização desta reportagem, os outros dois há muito que permaneciam adormecidos p´ra sempre... Trabalhavam à base de lenha de esteva e algum pinho. Estas plantas, muito resinosas e facilmente inflamáveis, possuem um odor característico responsável, em parte, pelo sabor único desse pão doutros tempos... Logo pela manhã envolviam a aldeia num sublime perfume de alegria... Era um trabalho quase exclusivamente feminino. O trabalho do homem forneiro consistia em abastecer quotidianamente a casa da lenha. As mulheres tratavam do resto... Nesse tempo, os fornos laboravam de segunda a sábado - quase ininterruptamente. O pagamento aos forneiros era feito em número de pães... A Ti Leonor, a forneira que aparece no filme, geriu durante longos anos o forno das Portas da Vila. No final da vida mudou-se para o forno do Pelourinho, tinha 82 anos aquando da realização desta reportagem... Que este filme seja uma singela homenagem às forneiras e padeiras desta encantadora aldeia da Beira Baixa... JManteigas