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Descrição do vídeo “Povos indígenas do Sertão Central” Neste vídeo falo sobre os povos indígenas que habitavam o Sertão Central do Ceará antes e depois da ocupação portuguesa neste território. Mostra-se que a população indígena na Província do Ceará estava dividida entre Tupis e Tapuias. Os tupis eram os povos do litoral e da Serra da Ibiapaba. Os Tapuias estavam divididos em vários troncos linguísticos, dentre eles dois principais, o Cariri e o Tarairiú. Estes por sua vez eram formados por diversos agrupamentos, por exemplo: no tronco linguístico Cariri se reuniam grupos denominados Cariris, Cariús, Caratius, inhamuns além de outros. Já no Tronco linguístico Tarairiú se reuniam os Arariús, Baicacus, Canindés, Jenipapos, Janduins, Quixelôs entre outros. Os povos Tapuias, foram ferozmente combatidos pelos povoadores portugueses resultando na quase extinção dessa população. O início desse combate deu-se após a expulsão dos Holandeses do Brasil ocorrido na segunda metade do século XVII e foi denominado de Guerra dos Bárbaros (1650 – 1720). Esta Guerra foi responsável pela morte, expulsão e/ou aldeamento de milhares de índios que habitavam o interior das províncias do Nordeste do Brasil. Depois da barbárie, aprisionamento e dominação dos grupos indígenas do Sertão do Ceará, a empresa colonizadora portuguesa ocupou definitivamente esse território através do Sistema de Sesmarias, até 1822, e posteriormente pelo sistema de Aforamentos de terras levado a cabo pelas autoridades das Câmaras Municipais das Vilas Sertanejas criadas estrategicamente para isso. No caso específico do Sertão Central do Ceará a Vila criada para este propósito foi a Vila de Campo Maior, posteriormente chamada de Quixeramobim. Os povos indígenas que após a expulsão dos Jesuítas do Brasil (1759) e o fim dos aldeamentos, dispersaram pelo interior do Estado, encontraram seus antigos territórios ocupados por fazendas, povoados e vilas. Esta população foi obrigada, por lei, a se agregar a essas fazendas ou vilas, caso contrário era considerada “vadia” e “inoficiosa” podendo a qualquer momento sofrer penalizações do poder instituído. Por conta deste violento processo de dominação, os povos indígenas do Sertão Central do Ceará não conseguiram se reorganizar na defesa de seus direitos e da valorização de suas identidades culturais. Uma exceção disto é um agrupamento de povos Canindés, na Serra da Gameleira, no município de Canindé. Eles se assumem como indígenas e têm cobrado seus direitos constitucionais. Nos demais municípios desta macrorregião do Estado do Ceará se desconhece outros grupos que defendam tais posições. É importante ressaltar que esta ausência de organizações indígenas no Sertão Central do Ceará não tem relação com o desaparecimento desses povos. Até porque eles não desapareceram totalmente, como já foi explicado. Também não se trata de fraqueza ou acomodação dos remanescentes indígenas, são consequências de centenas de anos de uma perversa dominação que provocou sofrimento, mortes e separação de pessoas de um mesmo grupo étnico para exatamente evitar que se organizassem e lutassem pelos seus direitos. Portanto, famílias ou grupo de famílias de descendência indígena foram se agregando as fazendas dos latifundiários e formando a grande massa de moradores do campo e trabalhadores rurais sem-terra. No Sertão Central do Ceará há somente o povo Canindé da Serra da Gameleira que tem lutado pelo direito a terra e o reconhecimento de sua identidade cultural, mas em outras regiões do Ceará, há povos indígenas organizados que já conseguiram a posse de suas terras e outros que ainda aguardam decisões judiciais. Esses territórios concentram-se mais no litoral do Estado e na Serra da Ibiapaba. Email: [email protected] Whatsapp: (88) 9 8143-4003 Link do vídeo: • Povos indígenas do Sertão Central do Ceará