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letra (Verso 1) A luz do celular brilha no escuro do quarto A vontade de digitar vem, mas eu logo descarto Vi que você postou que o silêncio é maldade Mas esqueceu de contar quem distorceu a verdade. Cansei de ser a ponte que você sempre derruba De pedir desculpa por uma culpa que não é minha. (Pré-Refrão) Dizem que o orgulho mora aqui no meu peito Mas é que eu aprendi a agir do meu jeito Não é falta de amor, é falta de paciência Com quem só valoriza a minha ausência. (Refrão - Chiclete) Podem me chamar de egoísta, eu não ligo mais Eu escolhi a minha saúde e a minha paz Não vou consertar um vínculo que eu não quebrei Do trono de "salvador" eu já me aposentei! Às vezes nem é ego, é vergonha na cara A gente aprende a parar onde o respeito para! (Verso 2) Você espera o meu "oi", espera o meu "tudo bem?" Mas quem machuca o outro não é dono de ninguém Fui o primeiro a tentar, fui o último a desistir Mas agora eu fechei a porta pra poder sair. O mundo chama de frieza o que eu chamo de limite Se o erro foi seu, por que quer que eu facilite? (Ponte) É fácil apontar o dedo e dizer que eu mudei Difícil é admitir o que você fez quando eu fiquei. Não é barreira, é filtro. Não é ego, é dignidade. (Refrão Final) Podem me chamar de egoísta, eu não ligo mais Eu escolhi a minha saúde e a minha paz Não vou consertar um vínculo que eu não quebrei Do trono de "salvador" eu já me aposentei! Às vezes nem é ego, é vergonha na cara A gente aprende a parar onde o respeito para! (Outro) É... vergonha na cara. Não quebrei, não conserto. Fica cada um no seu quadrado... e eu tô certo.