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FICOU LOUCO? | DIÊGO FERNANDES | PSYCHÉ EM XEQUE 40 9 дней назад


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FICOU LOUCO? | DIÊGO FERNANDES | PSYCHÉ EM XEQUE 40

#freud #lacan #diegofernandes #psicanálise #psychéemxeque #michelfoucault #windersonnunes #loucura #lutaantimanicomial A obra "História da Loucura na Idade Clássica" (1961), de Michel Foucault, é um marco na análise crítica da loucura e da psiquiatria. 1. A Loucura na História Idade Média e Renascimento: Visão Ambígua: A loucura era vista como sabedoria ou revelação divina, mas também como desordem moral. Exemplo: Na arte e literatura, os "loucos" eram figuras que revelavam verdades ocultas. Integração Social: Os "loucos" circulavam livremente pela sociedade, sem serem segregados. Grande Reclusão (Século XVII): Confinamento: No século XVII, os "loucos" passaram a ser confinados em hospitais gerais, junto com pobres e mendigos. Ex: O Hôpital Général, em Paris, isolava esses grupos da sociedade. Loucura como Desordem: A loucura foi associada à desordem social e à improdutividade, tornando-se um problema a ser controlado. Medicalização (Séculos XVIII e XIX): Emergência da Psiquiatria: A loucura foi medicalizada, transformando-se em objeto de estudo e tratamento. Ex: Philippe Pinel "libertou" os loucos das correntes, simbolizando uma abordagem mais humanizada, mas ainda controladora. Doença Mental: A loucura passou a ser vista como doença mental, sujeita a diagnósticos e tratamentos médicos. Exclusão e Silenciamento: Segregação: A loucura foi excluída do espaço público e silenciada, perdendo seu lugar como voz de contestação. Ex: Asilos e hospitais psiquiátricos tornaram-se espaços de confinamento. Poder e Saber: A psiquiatria emergiu como campo de saber que legitimou o controle sobre os "loucos". Loucura como Construção Social: Historicidade: A loucura não é uma essência universal, mas uma construção histórica e social. Ex: O que era loucura no século XVII não é o mesmo que hoje. Relação com a Razão: A loucura foi definida como o "outro" da racionalidade ocidental. Crítica ao Discurso Psiquiátrico: Poder Disciplinar: Foucault critica a psiquiatria por normalizar e controlar os "desviantes". Ex: Diagnósticos psiquiátricos classificam e controlam comportamentos fora das normas. Violência Simbólica: A medicalização da loucura impõe uma visão patologizante sobre experiências que poderiam ser entendidas de outras formas. Recuperação da Voz da Loucura: Arte e Literatura: Foucault valoriza a expressão da loucura na arte e na literatura como forma de resistência. Ex: Artistas como Van Gogh e escritores como Nietzsche e Clarice Lispector foram considerados "loucos". Desafio às Normas: A loucura desafia as normas sociais e questiona a noção de normalidade. 2. Diferenças entre Manicômios e Hospitais Psiquiátricos** Contexto Histórico: Manicômios: Surgiram no século XIX, associando a loucura à desordem moral e social. Ex: Práticas como camisas de força e eletrochoques eram comuns. Hospitais Psiquiátricos: Emergiram no século XX, com foco em tratamentos humanizados levando em consideração o sujeito. Ex: Abordagens multidisciplinares, como terapia medicamentosa e psicoterapia. Abordagem de Tratamento: Manicômios: Foco no controle e isolamento, com práticas desumanas. Ex: Uso excessivo de sedativos e isolamento em celas. Hospitais Psiquiátricos: Foco no tratamento e recuperação, considerando o sujeito. Ex: Terapias ocupacionais e reintegração social. Estrutura e Organização: Manicômios: Ambientes repressivos, com poucos recursos e isolamento social. Hospitais Psiquiátricos: Ambientes terapêuticos, com equipes multidisciplinares e programas de reabilitação. Legislação e Reformas:Manicômios: Foram alvo de críticas por violações de direitos humanos. Ex: A Reforma Psiquiátrica no Brasil (Lei 10.216/2001) buscou substituir os manicômios por modelos mais humanizados. Hospitais Psiquiátricos: Regulamentados por leis que garantem os direitos dos pacientes. Ex: Serviços como os CAPS (Centros de Atenção Psicossocial) evitam internações prolongadas. Impacto na Sociedade: Manicômios: Contribuíram para o estigma e a exclusão social dos "loucos". Hospitais Psiquiátricos: Buscam reduzir o estigma e promover a reintegração dos pacientes. Conclusão Foucault, em "História da Loucura na Idade Clássica", mostra que o entendimento da loucura está ligado a transformações históricas e sociais. Ele critica a medicalização e a exclusão da loucura, defendendo uma abordagem que reconheça sua complexidade e potencial de contestação. Enquanto os manicômios representam um modelo de confinamento e controle, os hospitais psiquiátricos** buscam oferecer tratamento humanizado e baseado em evidências, refletindo mudanças na compreensão da loucura e no respeito aos direitos humanos. Referências Bibliográficas FOUCAULT, Michel. História da Loucura na Idade Clássica. São Paulo: Perspectiva, 1978. FOUCAULT, Michel. Vigiar e Punir: Nascimento da Prisão. Petrópolis: Vozes, 1987. FOUCAULT, Michel. O Nascimento da Clínica. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2004.

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