A TEOLOGIA DA MESA na Cultura do NETWORKING скачать в хорошем качестве

A TEOLOGIA DA MESA na Cultura do NETWORKING

– O Caminho de Volta ao Princípio da Mesa Vivemos na era do networking. Nunca foi tão fácil estar conectado, ampliar contatos, participar de eventos, trocar cartões, perfis ou mensagens instantâneas. O networking é vendido como a chave das oportunidades: “quem você conhece” parece importar tanto quanto “o que você sabe”. Pesquisas mostram que carreiras, investimentos e negócios de sucesso frequentemente nasceram de conexões certas feitas no momento certo. E é por isso que tantos empreendedores e profissionais dedicam tempo e energia para expandir sua rede de relacionamentos. Mas junto com os benefícios, todos sentimos também os limites dessa lógica. Quantas vezes saímos de uma reunião ou encontro de networking com a incômoda sensação de que não fomos vistos como pessoas, mas usados como degraus para a escalada de alguém? O problema não é apoiar e impulsionar outros — isso é saudável e necessário. O perigo está quando a relação é reduzida à utilidade: quando valemos apenas pelo que fazemos, temos ou oferecemos. Essa lógica, no fundo, é idolátrica, pois transforma pessoas em objetos e relações em meios para conquistar mais coisas. Quantas vezes conversas úteis, mas superficiais, deixaram em nós a sensação de vazio? O networking conecta, mas nem sempre cria relações de confiança. É verdade que abre portas, mas nem sempre constrói vínculos. Ele gera acesso, mas dificilmente gera pertencimento. Queremos convidar você a fazer uma viagem surpreendente: de volta à mesa. A teologia da mesa propõe outro caminho: não apenas crescer, mas pertencer. Pertencer é ser reconhecido não pelo desempenho, mas pela identidade; não pelo cargo, mas pelo nome; não pelo que se produz, mas pelo que se é. Esse pertencimento gera raízes mais profundas que qualquer contato superficial, porque libera o empreendedor da escravidão de provar o tempo todo seu valor. Na mesa, o crescimento não é negado, mas é fruto natural do pertencimento. E esse senso de pertença é um fator libertador: liberta da idolatria da performance, cura a solidão do caminho e sustenta a coragem de empreender sem perder a alma. www.andersonbomfim.com