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REALISMO: TEMAS, ARTISTAS E OBRAS 1 год назад


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REALISMO: TEMAS, ARTISTAS E OBRAS

O realismo é uma tendência estética surgida na Europa durante a segunda metade do século XIX. Do ponto de vistas das artes plásticas, desponta sobretudo na pintura francesa, entretanto, também se desenvolve na escultura, arquitetura e no meio literário. O contexto histórico em que ocorre é o do sucessivo crescimento industrial e científico das sociedades. Naquele momento, passou-se a acreditar que, com a natureza "dominada", era preciso haver maior objetividade e realismo também nas expressões artísticas, rejeitando todo tipo de visão subjetiva e ilusória. Características da Arte Realista objetividade; rejeição a temas metafísicos (como mitologia e religiosidade); representação da realidade "crua": as coisas como elas são; realidade imediata e não imaginada; politização; caráter de denúncia das desigualdades. Na arte realista predominam temas do cotidiano. Os artistas se ocupam em retratar as pessoas como aparentam, sem idealizações. Dessa forma, por conta do amadurecimento da industrialização e da crescente desigualdade e pobreza, os trabalhadores serão assunto de destaque. O homem europeu, diante da industrialização e aprendido a utilizar o conhecimento científico e a técnica para interpretar e dominar a natureza, se convenceu de que precisava ser realista, inclusive em suas criações artísticas, deixando de lado as visões subjetivas e emotivas da realidade. Em certo sentido o realismo tinha sempre feito parte da arte ocidental. Durante a Renascença, os artistas superaram as limitações técnicas e representavam a natureza com a acuidade fotográfica. O “novo” Realismo insistia na imitação precisa de percepções visuais sem alteração. Também eram diferentes em seus temas, os artistas se limitavam a fatos do mundo moderno à medida que os experimentavam pessoalmente; somente o que podiam ver ou tocar era considerado real. Deuses, deusas e heróis da antiguidade estavam “fora”. Camponeses e a classe trabalhadora urbana estavam “dentro”. Em tudo, de cor ao tema, o Realismo trazia para a arte uma sensação de sobriedade silenciosa. Nas artes plásticas, os artistas buscavam expressar em suas telas a realidade do dia a dia das pessoas. As cenas mais retratadas era a da camada menos privilegiada da sociedade. Para expressar os sentimento de tristeza vivido por essas pessoas, os artistas usavam cores fortes, realçando a expressividade dos traços. O pintor francês, Gustave Coubert, foi personalidade de destaque na literatura realista. Os seus quadros chocaram o público pela forte influência de situações envolvendo problemas sociais. Entre as telas mais famosas, vale destacar: Os Quebradores de Pedras e Enterro em Ornans. Além dele, outros artistas marcaram essa época como os pintores Honoré Daumier, Jules Breton, Jean-François Millet e Édouard Manet. A pintura do Realismo começou por manifestar-se no tratamento da paisagem, que se despiu da exaltação e personificação românticas para se ater, simplesmente, na reprodução desapaixonada e neutra, do que se oferece à vista do pintor. Passou, depois, aos temas do quotidiano, que tratou de forma simples e crua, sem nada acrescentar ou retirar à realidade. Apesar de tudo, o realismo manteve-se nos seus preceitos académicos, como a exatidão do desenho e perfeito acabamento do quadro. Foi em França que a pintura adquiriu uma particular intensidade, contado com grandes nomes como: Camille Corot, impulsionador do paisagismo realista; J.-F. Millet e Honoré Daumier, que retrataram a vida dura dos camponeses e do operariado citadino; Gustave Courbet, verdadeiro entusiasta da pintura morta; Édouard Manet, pintor multifacetado que abriu à sua arte novos horizontes. Os quadros realistas chocaram a sociedade burguesa da época que era ligada às aparências. Acusaram-nos de agradar à arte, quer pelos temas banais, por vezes ofensivos, quer pelas cores excessivamente mortas, de bom gosto, quer pela falta de elaboração e conceptualização das composições. No entanto, para os seus defensores, a representação da realidade em sensível era a última palavra em audácia artística. O Realismo manteve-se dentro dos preconceitos académicos, no que diz respeito à exactidão do desenho e ao perfeito acabamento do quadro. Os pintores realistas executavam, no exterior, breves esboços e apontamentos que trabalhavam, depois, de forma cuidada, nos ateliers. Os seus quadros resultavam num instantâneo da realidade, com uma fotografia nítida, concreta e sólida.

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