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Poucos meses depois do processo judicial do Caso Camarate ter prescrito, José Esteves deu uma entrevista à revista Focus, que a publicou na sua edição de 29 de Novembro de 2006. Nessa entrevista, José Esteves confessou ter sido ele quem fabricou o engenho explosivo, mais concretamente uma bomba incendiária, destinada a fazer cair o avião que vitimou, a 4 de Dezembro de 1980, os então Primeiro-Ministro Francisco Sá Carneiro e Ministro da Defesa Adelino Amaro da Costa, assim como os respectivos acompanhantes e pilotos da aeronave, num total de 7 vítimas mortais. Em 2013, perante a 10ª Comissão Parlamentar de Inquérito à Tragédia de Camarate, afirmou que elementos do Governo recém eleito da Aliança Democrática estariam a causar perturbações e a dificultar um esquema de venda e transporte de armas em Portugal. Que o atentado de Camarate terá sido encoberto pela Polícia Judiciária. E ainda que, pelo serviço de fazer a bomba, recebeu a quantia de USD 200.000 das mãos do agente da CIA Frank Sturgis. A avioneta que transportava Sá Carneiro e Amaro da Costa foi colocada ao serviço da campanha presidencial do General Soares Carneiro, pelo simpatizante José Moreira. Em 1983, na véspera de testemunhar perante a 10ª Comissão, que o considerava ser uma testemunha central, José Moreira, que terá financiado uma investigação privada ao Caso Camarate, foi encontrado morto (conjuntamente com a sua mulher) em circunstâncias que a própria Comissão considerou como sendo não-acidentais. Ou seja, que terá sido assassinado. José Esteves terá sido mercenário da FNLA (Frente Nacional de Libertação de Angola), no final dos anos 70 e princípio dos anos 80. Terá feito parte da rede bombista ligada ao movimento de extrema-direita MDLP (Movimento Democrático de Libertação de Portugal), contestatário da Revolução do 25 de Abril de 1974, liderado pelo General António de Spínola (e apoiado por José Miguel Júdice, entre outros). Terá sido operacional dos CODECO (Comandos Operacionais de Defesa da Civilização Ocidental), de que também fazia parte Fernando Farinha Simões, uma organização terrorista de extrema-direita afecta à ala neo-fascista do CDS, criada em 1975 durante o Verão Quente e cuja acção bombista se prolongou até 1982. Terá sido guarda-costas de Diogo Freitas do Amaral em várias ocasiões. Terá sido suspeito de manipular alimentos em supermercados por forma a gerar pânico. Terá sido segurança na Universidade Moderna. E mais recentemente ter-se-á convertido ao islamismo e ao ocultismo, dando pelo nome de Sô Zé, apresentando-se com um chapéu de pele de leopardo à maneira do ditador zairense Mobutu Sese Seko. Em 2013 José Esteves escreveu esta declaração que aqui se transcreve na íntegra. --- Music: Spirit of fire - Jesse Gallagher