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Seminário Estadual “Segurança Pública e violência policial" - Que Segurança Pública queremos?

Live de encerramento “Que Segurança Pública queremos?” Data: 03/07/21 - Horário: 10h às 12h No Brasil, a tortura é prática habitual e indigna. Teve início com a invasão européia no século 17, tendo os povos indígenas como primeiros alvos, sendo torturados, física e simbolicamente, com a justificativa cínica de que estariam sendo salvos da barbárie a partir dessas práticas. Pouco depois, os povos africanos escravizados em diáspora se unem aos povos indígenas, sendo incessantemente torturados pela elite branca. Não por coincidência, mas enquanto continuidade de um projeto civilizatório colonial, hoje no Brasil, são esses mesmos os principais alvos das práticas de tortura. A ditadura nunca deixou de existir em territórios e espaços delegados a essas pessoas: as favelas e os sistemas de privação de liberdade. Com o intuito de discutir essas questões e marcar um posicionamento de luta contra o genocídio da população negra, principal atingida pela violência policial, o CRP SP irá realizar o Seminário Estadual “Segurança Pública e violência policial: quais corpos são alvos?”. Mediação: Mônica Marques dos Santos - Psicóloga (CRP 06/68930) com especializações em Gestão Pública e em Políticas Públicas e Socioeducação. Membra do Fórum Mogiano LGBTI. Atua como psicóloga na Fundação CASA. Debatedoras/es: Fernanda Penteado Balera - Defensora Pública do Estado de São Paulo. Coordenadora Auxiliar do Núcleo Especializado de Cidadania e Direitos Humanos. Solange de Oliveira Antonio - Mãe do Victor. Militante dos Movimentos de Mães em Luto da Zona Leste de São Paulo. Marisa Feffermann - Psicóloga (CRP 06/19839). Mestre e Doutora em Psicologia Escolar e do Desenvolvimento Humano pela USP. Postdoctora em Investigación en Ciencias Sociales, NIñez y Juventud (CLACSO). Pesquisadora do Instituto de Saúde da SES/SP, da FLACSO - Brasil . Articuladora da Rede de Proteção e Resistência contra o Genocídio. Fabiana Pitanga da Silva - Assistente Social (CRESS 40.611). Graduada em Serviço Social pela PUC/SP. Diretora de Formação Política e Cultural do Projeto Oyasis – Mulheres Búfalo através da Secretaria Municipal de Cultura. Trabalha com formações voltadas ao Direito, Educação, Saúde e Assistência Social. Ativista pela defesa dos direitos sociais nas esferas das políticas públicas voltadas à Cultura, Assistência Social e Direitos Humanos. Claudionor Mendonça dos Santos - Promotor de justiça há 43 anos e professor aposentado pela Faculdade Católica de Direito de Santos. Atualmente exerce suas funções na assessoria da Corregedoria-geral do MP. Tem atuação na região do ABCD, nos cursos promovidos pela Promotoras Legais Populares (PLP) há 20 anos. Atua no Movimento Negro, na região e no Educafro em Santos. Abdael Ambruster - Policial Penal há mais de 26 anos. Especialista em Segurança Pública e Direitos Humanos, pós em Criminalística. Coordenador Estadual e Nacional de Segurança Pública do PT. Coordenador do Movimento Policiais Antifascismo em SP. Essa ação está atrelada a campanha “Racismo é coisa da minha cabeça ou da sua?” do Sistema Conselhos de Psicologia. #ViolênciaPolicial #SegurançaPública #PopulaçãoNegra #Antirracismo #Psicologia #SaúdeMental #DireitosHumanos #PraTodosVerem: a capa desta live é um card de fundo cinza remetendo ao asfalto. No lado esquerdo, na parte superior, o logo do CRP SP Debate; ao lado, a ilustração de policias enfileirados; ao centro, o título, data e horário da live, o logo da campanha "Racismo é coisa da minha cabeça ou da sua?", além do logo do CRP SP. No lado direito, um laço preto representando o luto pelas vítimas da Covid-19, as fotos, nomes e profissões das/os participantes da live.