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A maconha foi uma droga sem maior apelo até o final dos anos 1960 – irrelevante como alucinógeno; mais sedativa do que estimulante; baixa potência em seus efeitos; malcheirosa; usada por pessoas sem maior visibilidade social. Tudo isso, aliado a uma forte política de combate ao seu uso desde os anos 1930-1940. Nos anos 1960, com a identificação dos canabinóides, como o tetrahidrocanabinol (THC) e o canabidiol (CBD), e dos seus receptores e, depois, do Sistema Endocanabinóide, o interesse científico foi crescente. Simultaneamente, o cultivo e a comercialização de variedades com maior concentração de THC e menor ou nenhum teor de CBD (o skunk = gambá, pelo mau cheiro) transformaram a Cannabis em um poderoso e perigoso psicotrópico. Existe teste para saber quem tem predisposição genética para psicose? Não. Sabemos que existem vulnerabilidades congênitas e adquiridas. Elas podem resultar de herança genética, infecções maternas, disfunções no parto, doenças na infância, traumas físicos e emocionais, além de outros fatores ambientais. Sempre que alguém fica doente supomos alguma vulnerabilidade e algum desencadeante imediato. Mas isso é “a posteriori”. Podemos recomendar que quem tem história familiar ou pessoal de problemas psiquiátricos, ou experiência anterior de sintomas psicóticos após o uso de drogas, evite as substâncias associadas a psicoses ou outros transtornos mentais. Isso não significa que os demais estão protegidos. As drogas comprovadamente relacionadas com a esquizofrenia são a Cannabis (maior se for uso precoce, frequente e de alto teor de THC) e a metanfetamina. Valentim Gentil Filho Médico pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (1970), Ph.D. (Doutorado) pelo Institute of Psychiatry, Universidade de Londres (1976), Livre-Docente em Psiquiatria (1987) e Professor Titular de Psiquiatria pela FMUSP (1994). Foi docente do Departamento de Farmacologia do Instituto de Ciências Biomédicas da USP (1971-1986) e presidiu o Conselho Diretor do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da FMUSP (1994-2006), do qual é membro permanente. Foi Chefe do Departamento de Psiquiatria da FMUSP (1992-1996 e 2008- 2010) e Visiting Professor do Institute of Psychiatry, Kings College (Londres). Suas áreas de interesse profissional atual incluem os mecanismos de regulação do humor normal, a importância da angústia como resposta emocional, o tratamento dos transtornos ansiosos e do humor e o aprimoramento dos serviços e políticas de saúde mental pública.