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Cemitério dos Vivos é um romance inacabado de Lima Barreto, escrito em um período de internação do escritor no Hospital Nacional de Alienados, no Rio de Janeiro, entre 1919 e 1920. A obra é dividida em duas partes, sendo a primeira O Diário do Hospício, onde Barreto escreve sobre suas memórias no manicômio. Autor: Lima Barreto Idioma original: Português Gênero: Romance 'O Cemitério dos Vivos' nasceu da experiência extrema de Lima Barreto no Hospital Nacional de Alienados, o velho hospício da Praia Vermelha, onde esteve internado por duas vezes. Dividido em uma parte de memórias ('O Diário do Hospício') e uma tentativa de ficcionalizar essa vivência (no romance 'O Cemitério dos Vivos', que não chegou a concluir), o livro traz os relatos de seu segundo período de confinamento, iniciado no Natal de 1919, após uma noite vagando em delírio pelos subúrbios do Rio de Janeiro. por EDMAR OLIVEIRA em Fiocruz Cemitério dos Vivos é um romance inacabado de Lima Barreto, baseado nas anotações feitas num Diário quando o escritor esteve internado no Hospício da Praia Vermelha. As “Anotações para o Cemitério dos Vivos” mostra as semelhanças de um hospício no século XXI e aquele de quase cem anos atrás. Uma das características do hospício é anular o tempo e o espaço. Quando começava minha jornada, ainda na Colônia Juliano Moreira, aplicando um censo aos internos, no início dos anos oitenta do século passado, observamos que os pacientes respondiam com uma idade discrepante à observação de seus rostos. Diziam ter a idade muito pouca para rostos marcados. Foi fácil perceber que a idade dada correspondia ou estava muito perto da data da internação naquele cemitério de vivos. Como se o tempo tivesse ali parado para sempre. As “anotações” de Lima Barreto, feitas em 1919, mostravam enfermarias e pacientes semelhantes às minhas próprias descrições de um hospício que minha equipe tentava mudar. Quase cem anos depois a impressão é que estamos no mesmo momento temporal. Quanto ao espaço, basta viajarmos para outros lugares e países. São muito iguais. Disposição panóptica, celas, grades, banheiros sem privacidade, refeitório sem talheres. Roupas iguais de cores semelhantes. Eu mesmo as nominei de “azul hospício” ou “cinza manicômio”, aquelas roupas de brim impessoal. Em comum as grades de ferro que aferrolham o tempo e o espaço no manicômio. Mas desde o final da década de 1980, um movimento se opôs ao velho, longevo e perverso manicômio. O movimento da Reforma Psiquiátrica brasileira, que aprendeu com o movimento da Reforma italiana de Basaglia. Seu lema: “por uma sociedade sem manicômio”. O movimento visava a ultrapassagem do hospital psiquiátrico. Foram criados dispositivos substitutos do manicômio na intenção de sua superação. Um passo cuidadoso para não provocar desassistência. E em trinta anos de teorias, práticas, acertos, desacertos, temos a certeza de que o manicômio pode ser substituído por dispositivos comunitários que mostraram sua eficácia e eficiência. Podemos afirmar que foram criadas novas formas de tratamento e de assunção ao tratamento pelos usuários e familiares, que transformou a prática hospitalar obsoleta. Digo hospitalar porque os CAPSs, as RTs, as Unidades de Acolhimento, Leitos no Hospital Geral e outros dispositivos de trabalho e lazer deram provas de substituir com vantagens o hospital psiquiátrico especializado. Não é o manicômio que deforma a psiquiatria, mas a psiquiatria que produz o manicômio (Basaglia)Aqui se encontra o nó. Basaglia mostra que não é o manicômio que deforma a psiquiatria, mas a psiquiatria que produz o manicômio. A partir do hospital psiquiátrico especializado de “boas intenções”. Ele cataloga, segrega, separa da comunidade e da família, aplica o saber sobre a doença sem considerar o sujeito que adoeceu. E o hospital psiquiátrico subordina qualquer outro saber sobre a loucura ao saber médico hegemônico. O fenômeno da loucura é por demais complexo para ser explicado apenas pela medicina. Não pode ser reduzido a uma doença catalogada nos manuais diagnósticos em que sintomas são agrupados pela subjetividade do examinador. Há algo muito além disso. Outros saberes são chamados ao campo da loucura para, minimamente, chegar perto da compreensão possível. O fenômeno da loucura é por demais complexo para ser explicado apenas pela medicina. Não pode ser reduzido a uma doença catalogada nos manuais diagnósticos em que sintomas são agrupados pela subjetividade do examinador. Referências sobre saúde mental infantojuvenil. Este canal não é monetizado. Qualquer utilização não desejada de conteúdo, escreva. ALERTA: Alguns conteúdos causam gatilhos, ou seja, entram em temas de forma pouco educativa e não recomendo a pessoas em crise. Nas playlists Infantojuvenil e Antimanicomial temos vídeos recomendados para solucionar questões e não romantizar crises.