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DESPEDAÇADO

Na casa do ídolo foi posta a Arca, no templo de pedra, em trevas guardada. Ergueu-se o orgulho de um deus sem fôlego, prostrou-se em silêncio, caiu sem glória. No dia seguinte, diante da Arca, Dagon jaz no chão, rosto no pó. Seu trono vazio, seu ego prostrado, nenhum poder resta ao deus derrotado. Erguem de novo sua imagem caída, mas mãos humanas não sustentam deuses. Ainda uma vez se parte em pedaços, o ídolo é pó diante do Eterno. Assim se abatem os tronos ocultos, assim se curvam os deuses do homem. Quando a presença do Santo se ergue, toda fortaleza se desfaz em pó. Só o Senhor é exaltado, nenhum ídolo fica de pé. A Sua glória não se reparte. Todo falso deus há de cair. Todo falso deus há de cair. Ele habita no meio dos homens, sua Arca aponta para o Cristo. Diante Dele se dobram os céus, diante Dele se calam as nações. Onde Ele entra, a noite se curva, onde Ele fala, os ídolos caem. O coração erguido contra o Altíssimo se quebra em silêncio diante da luz. Só o Senhor é exaltado, nenhum coração pode reter. Sua luz desfaz as trevas. Todo falso deus há de cair. Todo falso deus há de cair.