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Se você gostou do vídeo e deseja comprar o livro ou outro produto pela Amazon, o link é esse para adquirir o que quiser: https://amzn.to/44DVsH9 Contexto da Obra Autor: Philip Roth Publicação: 1969 Gênero: Romance confessional, sátira psicológica e sexual Repercussão: Considerado um dos romances mais polêmicos e significativos da literatura norte-americana do século XX, especialmente por abordar sexualidade, culpa e identidade judaica com humor e crueza. Enredo O romance é narrado na forma de um monólogo psicanalítico. O protagonista, Alexander Portnoy, um advogado judeu de Nova York, relata as angústias e conflitos de sua vida para o seu psicanalista, o Dr. Spielvogel. A narrativa é composta como uma longa sessão de terapia, sem capítulos tradicionais, apenas pausas e fluxos de consciência. Principais temas da narrativa: A repressão sexual e o desejo Desde a infância, Portnoy sente um impulso sexual irrefreável. Masturba-se compulsivamente, em qualquer lugar e com objetos inusitados, como pedaços de fígado, o que rende ao romance episódios cômicos e escandalosos. Vive atormentado entre o desejo e a culpa, um dilema típico da educação judaica tradicional e puritana que recebeu. A relação com os pais Sophie Portnoy (mãe): dominadora, superprotetora e sufocante, símbolo clássico do "complexo de Édipo". Ela controla a vida de Alex até a idade adulta, alimentando sua neurose e seu senso de inadequação. Jack Portnoy (pai): figura apagada, hipocondríaco e submisso à esposa. Essa relação contribui para o desprezo que Alex sente por ele. Identidade judaica e culpa Portnoy sente vergonha e orgulho de sua origem judaica. O personagem vive o conflito entre se integrar à cultura americana secular e se manter fiel às tradições do judaísmo. O humor do livro é recheado de ironias sobre a cultura judaica, gerando debates sobre o antissemitismo interno ou a autocrítica da identidade judaica. Relacionamentos amorosos e sexuais Portnoy se envolve com mulheres que apelida com nomes estereotipados, como a "Macaca" (uma mulher não judia, símbolo da atração pelo proibido). Essas relações fracassam devido à sua incapacidade de lidar com a intimidade emocional, resultado direto da repressão familiar e religiosa. Psicoterapia e crise existencial O livro termina abruptamente, com o Dr. Spielvogel dizendo: "Pois bem. Agora podemos começar?" Isso sugere que, apesar de todo o relato, o processo terapêutico mal começou, revelando a profundidade e a cronicidade dos conflitos do protagonista. Relação com a Psicanálise e Sigmund Freud O título já indica a influência psicanalítica: "O Complexo de Portnoy" remete diretamente aos complexos freudianos, principalmente: 1. Complexo de Édipo Alex Portnoy deseja inconscientemente se libertar da mãe, mas ao mesmo tempo é incapaz de se desligar dela emocionalmente. O sentimento de culpa pelas fantasias sexuais e o desejo de independência entram em conflito com a necessidade de aprovação materna. 2. Pulsão sexual (libido) e repressão Freud identificou que a repressão dos desejos sexuais pode gerar neuroses. Portnoy é o exemplo literário disso: ele reprime os desejos por medo, mas a repressão retorna de forma distorcida e obsessiva. 3. Humor como sublimação O livro é uma sátira que transforma o sofrimento neurótico em humor. Para Freud, o humor pode ser um mecanismo de defesa, aliviando a tensão psíquica. 4. Sessão analítica O romance é escrito como se fosse uma sessão de análise. Portnoy é o paciente que despeja livremente suas associações, seguindo o método da associação livre, base da psicanálise freudiana. O psicanalista permanece quase todo o tempo em silêncio, no papel do "analista neutro", refletindo o modelo clássico da psicanálise. Importância do Livro para a Literatura Norte-Americana Retrato da sociedade judaico-americana dos anos 1950-60, explorando a hipocrisia moral e os dilemas da assimilação cultural. Rompeu tabus sobre sexualidade, especialmente a masculina, tornando-se um marco da literatura erótica e do romance confessional moderno. Inovou na forma narrativa, usando um fluxo de consciência irreverente, coloquial e transgressor. Conclusão O Complexo de Portnoy é mais do que uma sátira sexual; é uma obra profundamente ligada à psicanálise, especialmente ao pensamento de Freud. O livro expõe as neuroses, os recalques e as obsessões do homem moderno, com humor e brutal honestidade. Sua relevância está na crítica social, no exame da identidade judaica e na representação literária da psicanálise como espaço de revelação e também de impasse.