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Num sábado como hoje, a 20 de Junho de 2015, 13 jovens activistas foram detidos na sala de aulas do Instituto Luandense de Línguas e Informática (ILULA). O décimo quarto (Domingos José João da Cruz) foi detido no fim do mesmo dia, em Santa Clara (Cunene), e, a 24 de Junho, o décimo quinto (Osvaldo Sérgio Correia Caholo) foi detido na Centralidade do Sequele (Luanda). Todos foram essencialmente acusados e julgados por tentativa de golpe de Estado. Temos, principalmente na qualidade de cientistas sociais, insistido para que os Angolanos e Angolanas deixem de romantizar as razões que levaram à detenção, julgamento e condenação de Afonso Mayenda Matias, Arante Kivuvu Italiano, Albano Bingo Bingo, Benedito Jeremias Dalí, Domingos José João da Cruz, Fernando António Thomas,José Gomes Hata, Henriques Luaty da Silva Beirão, Hitler Jessy Tschikonde, Inocêncio de Brito, Manuel Chivonde Baptista Nitos Alves, Nelson Dibango Mendes dos Santos, Nuno Álvaro Dala e Osvaldo Sérgio Correia Caholo, bem como de Laurinda Manuel Gouveia e Rosa Conde. Os 15+2 não foram detidos, julgados e condenados por «lerem um livro». Há mais fantasia romântica nesta narrativa do que verdade e seriedade analítica. Os 15+2 foram detidos, julgados e condenados, porque estavam a idealizar, conceber e a projectar a génese das bases de um movimento político que poria fim ao regime do MPLA sem recurso à violência e evitar As razões que levaram diversos jovens a reunirem regularmente para o fim acima exposto traduziam-se em inúmeros factos que demonstravam que, se os Angolanos e Angolanas pretendiam realizar-se como Povo, havia necessidade de Angola ser libertada da ditadura de José Eduardo dos Santos (JES) e, igualmente, uma vez o MPLA apeado do poder, impedir que outra ditadura fosse instalada. «Ferramentas para Destruir o Ditador e Evitar Nova Ditadura: Filosofia Política de Libertação para Angola», assim rezava o título o fascículo-guia de estudo, análise e deliberação usado nas sessões, elaborado por Domingos da Cruz, tendo como quadro de referência o livro da Ditadura à Democracia: Uma Estrutura Conceitual para a Libertação, da autoria de Gene Sharp. Os jovens reuniam-se movidos pela razão revolucionária. Ou seja, na altura, quando Angola caminhava para a compleição do seu 40º aniversário de Independência, o País estava num marasmo civilizacional marcado pela violência política, pela governação sem projecto, pela má governação, pela corrupção, pelo saque desbragado do erário, pelo nepotismo, pelo tráfico de influências etc. Entrementes, os Angolanos e Angolanas continuavam a ser vítimas de uma educação desafricanizadora e promotora da mediocridade e de uma máquina económica que reproduzia e ampliava as desigualdades sociais. Mais do que isto, também continuavam a ser vítimas de uma oposição política sem projecto. Em 2015, Angola estava numa crise total. Transcorridos 5 anos, temos de questionar: o que mudou em Angola? Ou seja, as razões que nortearam os 15+2 continuam actuais ou foram dissolvidas?