У нас вы можете посмотреть бесплатно Nos domingos antigos do bibe e pião - António Pontes - Tertúlia do Fado - Fernão Ferro, 18-12-2024 или скачать в максимальном доступном качестве, видео которое было загружено на ютуб. Для загрузки выберите вариант из формы ниже:
Если кнопки скачивания не
загрузились
НАЖМИТЕ ЗДЕСЬ или обновите страницу
Если возникают проблемы со скачиванием видео, пожалуйста напишите в поддержку по адресу внизу
страницы.
Спасибо за использование сервиса ClipSaver.ru
Nos domingos antigos do bibe e pião - António Pontes - Tertúlia do Fado - Fernão Ferro, 18-12-2024 MARCHA ALMADANIM Cantador: António Pontes Guitarra Portuguesa: Sandro Costa Guitarra Portuguesa: Jorge Costa Cavaquinho: António Pontes Viola de Fado: Luís Brazão Viola de Fado: Alexandre Reis Viola de Fado: Diogo de Castro Viola de Fado: David Moura MARCHA ALMADANIM "MATARAM A TUNA", poema de Manuel da Fonseca, Santiago do Cacém, 1911-1993 Nos domingos antigos do bibe e pião Saía a Tuna do Zé Jacinto Tangendo violas e bandolins Tocando a marcha Almadanim. Abriam janelas meninas sorrindo Parava o comércio pelas portas E os campaniços de vir à vila Tolhendo os passos escutando em grupo. Moços da rua tinham pé leve O burro da nora da Quinta Nova Espetava orelhas apreensivo Manuel da Água punha gravata! Tudo mexia como acordado Ao som da marcha Almadanim Cantando a marcha Almadanim. Quem não sabia aquilo de cor? A gente cantava e assobiava aquilo de cor (só a Marianita se enganava ai, só a Marianita se enganava e eu matava-me a ensinar) Que eu sabia de cor, inteirinha de cor E para mim Domingo não era Domingo Era a marcha Almadanim! Entretanto as senhoras não gostavam Faziam troça dizendo coisas E os senhores também não gostavam Faziam má cara para a Tuna: que era indecente aquela marcha Parecia uma coisa de doidos, Não era música era raiva Aquela marcha Almadanim. Mas Zé Jacinto não desistia. Vinha Domingo e a Tuna na rua Enchendo a rua enchendo as casas. Voavam fitas coloridas Raspavam notas violentas Rasgava a Tuna o quebranto da vila Tangendo nas violas e bandolins A heroica marcha Almadanim! Meus companheiros antigos do bibe e pião Agora empregados no comércio Desenrolando fazenda, medindo chita Agora sentados, dobrados nas secretárias do comércio Cabeças pendidas jovens - velhinhos Escrevendo no Deve e Haver somando, somando Na vila quieta, sem vida, sem nada Mais que o sossego das falas brandas onde estão os domingos amarelos verdes azuis encarnados Vibrantes tangidos bandolins, violas e gritos Da heroica marcha Almadanim?! Ó meus amigos desgraçados, Se a vida é curta e a morte infinita Despertemos e vamos, eia! Vamos fazer qualquer coisa de louco e heroico Como era a Tuna do Zé Jacinto Tocando a marcha Almadanim! AP