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Nas madrugadas em que a lua parece um olho cansado, vigiando o mundo por entre véus de nuvens pesadas, Monstruário abre as portas rangentes de seu Laboratório Experimental Clandestino, não mais um antro de alquimias góticas, mas um ventre metálico, uma máquina viva que respira luzes frias e pulsações elétricas, como se tivesse engolido o futuro inteiro e o digerido em silêncio. Lá dentro, tubos de vidro serpenteiam pelas paredes como veias expostas, transportando líquidos luminescentes que ora lembram sangue, ora lembram memórias destiladas. Os corredores exalam um zumbido constante, quase um cântico eletrônico, como se os próprios cabos fossem fiéis devotos de uma entidade invisível. E é justamente nesse ambiente, quando a cidade dorme e os homens sonham com coisas que não compreendem, que as criaturas noturnas atravessam a névoa espessa e encontram refúgio. São sombras ambulantes, com olhos como brasas apagadas e asas translúcidas que se confundem com a fumaça. Entram sem pedir permissão, pois sabem que o laboratório não pertence apenas a Monstruário, mas a todos os que carregam no peito o fardo de existir entre mundos. Elas se alimentam da penumbra, bebem da eletricidade suspensa no ar e deixam, em troca, o eco de seus murmúrios — lamentos antigos, canções de uma biologia impossível, um evangelho escrito em cicatrizes. A cada madrugada, o Laboratório se torna um palco efêmero, onde a ciência clandestina e o mito indomável dançam um balé de luz e sombra. E Monstruário, em silêncio, observa: sabe que, no fundo, o que ali nasce não é apenas experimento, mas uma linhagem de futuros monstros que, sob a benção da névoa, aprendem a esperar o amanhecer.