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De onde vem o alumínio?

#idolindo Certamente você já viu essa rocha, seja na lavoura de café, pastagem ou qualquer outra área de plantação, ou até mesmo nos barrancos de estradas que é bastante comum. O que você provavelmente não sabia, é que isso é matéria prima para a fabricação do alumínio. Logo essa é a bauxita do qual se obtém a alumina, para depois fabricar o alumínio. O alumínio foi descoberto em 1825, em Copenhaga, Dinamarca, pelo físico dinamarquês Hans Christian Oersted (1777-1851) e na Alemanha pelo químico Friedrich Woehler (1800-1882). O nome alumínio deriva do latim alúmen. Usando o método de eletrólise para decomposição do mineral, em 1889 o alumínio se torna um metal amplamente popular, sendo usado nos mais diversos segmentos: condutores elétricos, cozinha, ferramentas, automóveis e outros. Atualmente, o Brasil detém as maiores reservas de bauxita do mundo, praticamente a sua extração ocorre quase toda no Estado do Pará. A bauxita em sua forma natural, é formada pelo óxido de alumínio em sua maior parte, além disso possui outros minerais agregados como: moscovita, quartzo, feldspato entre outros, conforme a região, sendo considerada uma rocha sedimentar. Em média o teor da bauxita aqui no Brasil varia de 35 a 55 %. Assim como o Brasil, aqui no Estado do Espírito Santo, também temos uma grande concentração de bauxita, que se localizam nas regiões centro serrana, e sul do Estado. Geralmente os locais que se tem esse tipo de rocha, não é muito favorável para a prática da agricultura. O método da industrialização da bauxita começa pela tritura e moagem das rochas, onde, além da indústria metalúrgica, ela também é usada na indústria de refratários e cerâmica, abrasivos e construção civil. A obtenção do alumínio final, obtido da bauxita envolve um processo químico e físico bem complexo, consumindo uma grande quantidade de energia elétrica através da eletrólise e utiliza-se, fornos com altas temperaturas. Só para vocês terem ideia, reciclar uma latinha de alumínio como essa, gera uma economia de eletricidade na ordem de 84%, logo por este motivo as latinas são o alvo preferido dos catadores de sucatas. Infelizmente, 95% dessas jazidas de bauxita, se encontram em áreas de reservas ambientais, ou em áreas de conservação, aqui no nosso Estado do Espirito Santo, isso ainda é mais grave, pois aqui, ao colonizarem a região deram toda a ênfase na prática da agricultura, explorando somente as terras férteis e manejáveis. Áreas com baixa fertilidade, solos ácidos e terrenos acidentados, foram deixados cobertos por matas, tornando a mineração dessas terras praticamente impossível na atual legislação. Além disso, aqui em boa parte do nosso Espírito Santo, existe a predominância de pequenas propriedades, as vezes, menos de um alqueire, assim fica muito difícil a extração da bauxita nessa região, já que o mesmo envolve muitas máquinas, grandes áreas de escavações e logística.