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A HISTÓRIA DE "MERICA" , O MONSTRO RUBRO NEGRO DO MEIO CAMPO. Valdemiro Lima da Silva, o intrépido Merica, nasceu no dia 13 de setembro de 1953, em Acupe, cidadezinha pacata do distrito Santo Amaro da Purificação, do interior baiano. Começou sua carreira defendendo o Flamengo, time amador de seu bairro. Em seguida foi para o Ideal de Santo Amaro, ainda como amador. Em 1973 transferiu-se para o Atlético de Alagoinhas, onde começou jogando de meia-esquerda. No Atlético ele se destacou e começou a chamar a atenção para o seu futebol. Já atuando mais recuado, chamou a atenção junto com seu companheiro Dendê, do comentarista da Rádio Tupi, Carlos Marcondes que cobria uma partida do seu time. Foi indicado para o Flamengo e para o Vasco, e acabou indo com seu companheiro de clube para o Mengão. Merica era somente um rapaz. Tinha 22 anos. Era o caçula de oito irmãos criados na pequena Acupe, uma comunidade de origens indígena e africana muito famosa na Bahia pelo legado cultural deixado por escravos. Merica, acreditem, foi um jovem barbeiro em Acupe, quando começou a jogar bola no time de peladas do Ideal (de Santo Amaro) e, levou o FUTEBOL mais a sério, no Atlético de Alagoinhas. Sozinho em uma cidade grande, Merica sofreu de saudades da família até conseguir se adaptar ao Rio de Janeiro. Foi através de seus companheiros de clube que o tímido jogador foi se soltando. Rondinelli, Zico, Júnior e principalmente Geraldo, foram os responsáveis por enturmar o jogador através de muitas brincadeiras e zombações. Liminha, que o antecedeu na meia cancha do Flamengo e estava prestes a pendurar as chuteiras, chamou Júnior em um canto, e confidenciou: “O Flamengo encontrou finalmente o jogador para me substituir: é esse Merica. E ele apresenta uma grande vantagem em relação a mim: sabe dar passes longos, que nunca foram o meu forte”. Dos módicos 300 cruzeiros que recebia do Atlético de Alagoinhas passou a receber 5 mil cruzeiros em agosto de 1975, quando chegou ao Rio de Janeiro. Vieram ele e, de contrapeso, o amigo Dendê. Merica deu certo, Dendê apenas curtiu um pouco as belezas do Rio, mesmo assim, entrou em campo 50 vezes pelo Flamengo. Junior “Capacete”, um dos melhores amigos do Merica na Gávea, lembra que a chegada do baianinho foi cercada de preconceito: “Merica foi alvo de uma campanha nada simpática, parecia mesmo que tinha mesmo o objetivo de ridicularizar o rapaz. Ora porque é feio, ora porque chegou de um time modesto como o Atlético de Alagoinhas. Entre 1975 e 1978, foram 182 jogos com a camisa do Flamengo, nove gols marcados, 111 vitórias e somente 24 derrotadas. Com Merica em campo, ficava mais difícil para os atacantes adversários chegarem à defesa rubro-negra. Mas o bom baiano baixinho, e para lá de porreta!, era arretado, e ia para o ataque, quase sempre caindo pela lateral direita. Levava porradas à vera, mas não se intimidava. Em 1976 em um clássico Fla Flu, foi expulso após Rivelino lhe acertar sem bola e forjar um revide. O árbitro Airton Vieira de Morais caiu na cena do tricolor e expulsou injustamente Merica, que partiu pra cima de Rivelino numa tentativa, sem êxito, de justificar o cartão recebido. Merica foi o jogador que mais foi expulso de campo em Fla-Flus, em 3 ocasiões (7 de novembro de 1976, 25 de junho de 1977 e 15 de novembro de 1977). Uma série de contusões fez com que perdesse sua vaga no time, e acabou saindo do clube em 1978, antes do início da explosão do time que viria conquistar o Tricampeonato Carioca, os Brasileiros, a Libertadores e o Mundial. Fez 182 jogos e marcou nove gols, conquistando onze títulos pelo clube, mas nenhum deles de expressão. APÓS A SUA SAÍDA DO FLAMENGO, MERICA RETORNA PARA A BOA TERRA, PARA DEFENDER AGORA O PODEROSO BAHIA, JÁ EM SUA CHEGADA, CONQUISTA O TÍTULO BAIANO DE 1978. NÃO PERMANECEU PARA A TEMPORADA SEGUINTE E RETORNA PARA O RIO DE JANEIRO. PENSANDO EM FAZER SUCESSO COMO FEZ NO FLAMENGO, ELE ACERTA COM O AMÉRICA PARA A TEMPORADA DE 1979, MAS A SUA PASSAGEM FOI RÁPIDA E SEM MUITO SUCESSO. EM 1980, MERICA VAI PARA O SPORT RECIFE, E POR LÁ RETOMA A CONFIANÇA EM JOGAR BOLA, VIRA ÍDOLO DA TORCIDA DO LEÃO E CONQUISTA UM TRI CAMPEONATO PERNAMBUCANO, 1980, 1981, 1982. Titular obrigatório do Sport desde 1980, quando foi comprado ao América do Rio, Merica acabou transformando-se em símbolo da própria campanha do tri, com seu futebol aguerrido, sem firulas nem displicência. o Baixinho de 1 metro e 68 e de 65 quilos, espantava a maioria dos atacantes. Experiente e aplicado, Merica funcionou como o termômetro da equipe do Sport, que comandou na condição de capitão, após a aposentadoria de Givanildo. Pelo Sport atuou em 269 partidas, fazendo 35 gols e conquistando 3 títulos pelo leão. https://www.museudapelada.com/resenha... https://pt.wikipedia.org/wiki/Merica http://heroisdomengao.blogspot.com/20...