У нас вы можете посмотреть бесплатно Vergonha, solidão e desamparo, com Ana Suy или скачать в максимальном доступном качестве, видео которое было загружено на ютуб. Для загрузки выберите вариант из формы ниже:
Если кнопки скачивания не
загрузились
НАЖМИТЕ ЗДЕСЬ или обновите страницу
Если возникают проблемы со скачиванием видео, пожалуйста напишите в поддержку по адресу внизу
страницы.
Спасибо за использование сервиса ClipSaver.ru
O Café Filosófico CPFL é um espaço aberto para reflexão. As falas dos convidados e os comentários do público são de responsabilidade dos respectivos autores e não refletem, necessariamente, a visão do Instituto CPFL ou de seus controladores. Comentários fora do tema proposto e que disseminam discursos de ódio e/ou ataques criminosos serão banidos automaticamente. É por meio de quem somos para o outro que constituímos essa ficção que chamamos de “eu” em nossos tempos. A vergonha tem uma relação com o pudor e, ao mesmo tempo que se trata de um afeto fundamental para a nossa entrada no laço social, também pode se aliar à inibição e impedir que alguém faça valer sua existência no mundo pelos caminhos do desejo. O medo de desagradar os nossos amores, os nosso primeiros outros, por um lado nos constituiu e possibilita a nossa existência, mas por outro lado pode se colocar como um empecilho na vida. Nos dias de hoje, quem são esses outros não nos é claro, especialmente quando nos referimos à nossa recente relação com as redes sociais, onde esse outro aparece para cada um de nós desprovido de corpo, podendo, inclusive ser uma inteligência artificial. A vergonha, no entanto, segue sendo um afeto tão comum, ainda que mal dito e entendido como algo a ser eliminado. Podemos lê-la como um cuidado que temos com nossa própria imagem, mas também com a imagem do outro – como quando dizemos sentir “vergonha alheia”, por exemplo. São diferentes nuances do medo que sentimos de ficar sós, da nossa preocupação com a solidão. De certa maneira, estamos sempre sós, mas se temos recursos para lidar com essa solidão, não ficamos tão sós assim. Por outro lado, aprendemos desde Freud que o desamparo é nossa estrutura de base, o que aponta que, por mais que se tenha recursos para enfrentar o olhar do outro (no entanto cada vez mais talvez tenhamos menos recursos), nossa posição desamparada diante da vida está sempre à espreita. Caberá a cada um de nós não nos acovardar diante disso. Estreia da temporada 2025 do Café Filosófico CPFL. Primeiro programa do módulo Vocabulário das emoções. Inscreva-se no canal e clique no sininho para ser notificado das novidades! Siga as redes da TV Cultura! Facebook: / tvcultura Twitter: / tvcultura Instagram: / tvcultura Site: https://tvcultura.com.br/ Siga o Instituto CPFL Facebook: / institutocpfl Twitter: / cafe_filosofico Site: http://www.institutocpfl.org.br/