A Horrível Ilha de Canibais do Japão na Segunda Guerra Mundial скачать в хорошем качестве

A Horrível Ilha de Canibais do Japão na Segunda Guerra Mundial

AVISO: Este documentário está em um contexto educacional e histórico. NÃO toleramos ou promovemos ódio contra nenhum grupo de pessoas, e NÃO promovemos violência. Condenamos esses eventos para que eles não se repitam. NUNCA MAIS. Todas as fotos foram censuradas de acordo com as políticas de anunciantes do YouTube. À medida que o sol se punha na vasta extensão do Oceano Pacífico, lançando longas sombras sobre as ilhas devastadas pela guerra, soldados japoneses se aglomeravam em cavernas úmidas e abrigos improvisados, seus rostos magros marcados com os sinais inconfundíveis da fome prolongada. O ano era 1944, e o rumo da Segunda Guerra Mundial havia mudado decisivamente contra o Japão Imperial. O que começou como uma ousada campanha de conquista pelo Pacífico se transformou em uma luta desesperada pela sobrevivência, não apenas contra as forças Aliadas, mas contra o implacável aperto da fome. Na ilha de Peleliu, onde uma das batalhas mais sangrentas da Guerra do Pacífico aconteceu de setembro a novembro de 1944, os defensores japoneses recorreram a comer calcário de coral para aplacar suas dores de fome, seus dentes se desgastando enquanto buscavam qualquer forma de sustento. As vastas distâncias do Teatro do Pacífico apresentavam desafios logísticos sem precedentes para o exército japonês. Com submarinos americanos patrulhando as rotas de navegação, afundando navios de carga com eficiência implacável, o fluxo de suprimentos para as guarnições distantes foi reduzido a um fio. No início de 1944, a situação havia se tornado crítica. Na ilha de Bougainville, parte do arquipélago das Ilhas Salomão, as tropas japonesas foram reduzidas a comer raízes, gramíneas e até casca de árvore para afastar a fome. A densa selva da ilha, antes vista como um recurso defensivo, tornou-se uma prisão verde onde os soldados travavam uma batalha perdida contra a própria natureza. Em março de 1944, uma patrulha japonesa em Bougainville encontrou um campo de inhame selvagem, gerando um breve momento de euforia antes da realização de que a planta, se não preparada corretamente, era tóxica, levando a várias mortes agonizantes. O Tenente Yoshihiko Yamamoto, um sobrevivente da campanha de Bougainville, mais tarde relatou em suas memórias: "Invejavamos os mortos, pois eles já não sentiam a dor incessante em seus estômagos. A cada dia, ficávamos mais fracos, nossos uniformes pendurados em nossos corpos esqueléticos." As palavras de Yamamoto ecoam o sentimento de inúmeros soldados por todo o Pacífico, seus corpos definhando à medida que as linhas de suprimento desmoronavam sob a pressão Aliada. Na ilha de Kolombangara, ao norte de Nova Geórgia, soldados supostamente ferviam seus cintos de couro em uma sopa gelatinosa, desesperadamente em busca de qualquer forma de nutrição. A dura realidade da fome não se limitou a Bougainville. Em todo o Pacífico, de Nova Guiné às Filipinas, soldados japoneses se encontravam isolados e abandonados. Na ilha de Guadalcanal, local de uma das campanhas mais brutais da guerra, estima-se que 10.000 soldados japoneses morreram de desnutrição e doenças relacionadas entre agosto de 1942 e fevereiro de 1943. O ambiente tropical exuberante, repleto de vida, tornou-se uma ironia cruel, pois faltava aos soldados o conhecimento necessário para procurar alimentos de forma segura. Em um trágico incidente em outubro de 1942, um grupo de soldados japoneses em Guadalcanal consumiu um lote de bagas desconhecidas, resultando em grave envenenamento que tirou a vida de vários homens. 00:00 A Fome dos Soldados Japoneses no Pacífico 9:12 O Escândalo de Canibalismo de Chichijima em 1944 16:52 O Reinado de Terror do General Yoshio Tachibana 24:27 Vozes da Ilha dos Canibais 35:39 O Julgamento dos Canibais da Segunda Guerra Mundial