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Dia 23 de Abril é Dia de São Jorge e Dia de São Pixinguinha, portanto: Dia Nacional do Choro. Em 2024 o Choro Xadrez se curva em homenagem ainda em Vida outros dois grandes mestres: Zé da Velha e Silvério POntes — dois monstros sagrados que dedicaram suas vidas ao choro e à alegria que eles proporcionam. Zé da Velha, com seu trombone inconfundível, é símbolo de elegância e criatividade. Sua trajetória se mistura à história do choro. Com um sopro firme e generoso, levou o gênero aos quatro cantos do mundo, sempre com sorriso no rosto e alma leve. Ao lado dele, Silvério POntes, companheiro de tantas rodas e palcos, também fez da música um ato de entrega. Grande trompetista e profundo conhecedor da linguagem do choro, ele foi — e continua sendo — uma ponte entre gerações, entre o tradicional e o novo. Que essa singela lembrança, seja homenagem e encontro. E que o legado de quem veio antes — como Zé da Velha, Silvério e tantos outros — continue ressoando em cada acorde, em cada roda, em cada esquina do Brasil. Porque o choro, como o amor, não se apaga. Ele se transforma. E é na generosidade das rodas que ele se perpetua, vivo, pulsante, eterno.