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Inibidor do Ativador de Plasminogênio (PAI-1)

O infarto agudo do miocárdio e o acidente vascular cerebral são uma das principais causas de morte no mundo e isso ocorre devido à formação exacerbada de trombos ou coágulos que levam a obstrução do fluxo sanguíneo. Sendo assim, sistemas de controle fisiológico atuam para evitar a formação aumentada de coágulos, como o sistema Plasminogênio - Plasmina, que atua fazendo fibrinólise, ou seja, degradação do coágulo. Quando um coágulo é formado, o Plasminogênio (proteína produzida pelo fígado) é convertido através do Ativador de Plasminogênio (enzima liberada pelo endotélio vascular) em Plasmina, que é a enzima responsável pela degradação do coágulo. Portanto, é essencial a formação da Plasmina para que tenhamos a degradação dos coágulos e com isso menores riscos de obstrução do fluxo sanguíneo. Contudo, o tecido adiposo abdominal em excesso (circunferência abdominal em homens ≥ 102 cm e mulheres ≥ 88 cm) secreta Adipocitocinas inflamatórias como o Inibidor do Ativador de Plasminogênio – 1 (PAI-1). O Inibidor do Ativador de Plasminogênio – 1 (PAI-1) age inibindo o Ativador de Plasminogênio, o que impedirá que o Plasminogênio seja convertido em Plasmina, levando com isso, a termos diminuição da degradação dos coágulos e consequentemente aumento do risco de infarto agudo do miocárdio e acidente vascular cerebral. Portanto, analisar a obesidade apenas como um fator estético é algo muito superficial e simplista, pois, as Adipocitocinas inflamatórias estão associadas a diversas doenças cardiovasculares e metabólicas, levando a um maior risco de mortalidade. Referência: Palta S et al. Overview of the coagulation system. Indian J Anaesth. 2014 Sep;58(5):515-23.