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Opinião - Nara Leão 7 лет назад


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Opinião - Nara Leão

*´¨) Bem vindos ¸.·´¸.·*´¨) ¸.·*¨) (¸.·´ (¸.·` ********** Podem me prender, podem me bater Podem até deixar-me sem comer Que eu não mudo de opinião. Daqui do morro eu não saio não, daqui do morro eu não saio não. Se não tem àgua, eu furo um poço Se não tem carne, eu compro um osso e ponho na sopa E deixo andar, deixo andar Fale de mim quem quiser falar Aqui eu não pago aluguel Se eu morrer amanhã, seu doutor Estou pertinho do céu Podem me prender, podem me bater Podem até deixar-me sem comer Que eu não mudo de opinião Daqui do morro eu não saio não, daqui do morro eu não saio não... Podem me prender , podem me bater, que eu não mudo de opinião, que eu não mudo de opinião... Compositor: Zé Ketti *Nara Lofego Leão foi uma cantora, compositora e sambista brasileira. Musa da bossa nova que, aos 15 anos, promovia animadas reuniões em seu apartamento em Copacabana, frequentadas por músicos como Carlos Lyra, Roberto Menescal e Ronaldo Bôscoli, Nara deu uma guinada em 1961, aproximando-se dos sambas de morro e das atividades do Centro Popular de Cultura da UNE, o CPC. Já em seu primeiro álbum, lançado em 1964 pela Elenco, a mudança se faz notar em faixas como “Diz que fui por aí” (Hortênsio Rocha e Zé Keti) e “O sol nascerá” (Cartola e Elton Medeiros). O engajamento de Nara se tornou mais evidente a partir do golpe de 1964. Em dezembro daquele ano, subiu ao palco ao lado de Zé Keti e João do Vale para apresentar o show Opinião, um marco da música de protesto produzido pelo Teatro de Arena, com direção musical de Dori Caymmi e direção geral de Augusto Boal. A canção-tema não poderia ser mais profética quanto à violência que estava por vir: “Podem me prender / podem me bater / podem até deixar-me sem comer / que eu não mudo de opinião…”. Nara daria diversas declarações de repúdio ao regime, como numa entrevista ao Diário de Notícias, de maio de 1966, em que defendeu a extinção das Forças Armadas, o que lhe custou sucessivas ameaças de prisão, a ponto de, entre 1970 e 1971, exilar-se em Paris com o marido, o cineasta Cacá Diegues.

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