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Em um debate denso e provocativo no Instituto de Economia da Unicamp, André Lara Resende e Luiz Gonzaga Belluzzo diagnosticam "a crise da macroeconomia" e o que Resende define como a "camisa de força ideológica" que aprisiona o debate brasileiro. O ponto central é a estagnação do Brasil [12:01]. Para Resende, mesmo após vencer a hiperinflação, o país permaneceu em uma "armadilha da renda média" por se aprisionar a um consenso neoclássico que se apresenta como ciência, mas é uma ideologia [14:02]. A palestra, baseada no livro de Resende, ataca os fundamentos da teoria monetária convencional, desmoralizada pela crise financeira de 2008 [17:50]. Resende argumenta que o "velho paradigma morreu, mas o novo não nasceu" [19:32], e lista os pontos essenciais da nova compreensão monetária, que foram "reprimidos" do debate: Moeda é Crédito: A moeda é uma relação de dívida e crédito, não uma mercadoria [21:36]. Dívida Soberana: O Estado (emissor da moeda) não pode "quebrar" em sua própria moeda. O risco de calote só existe na dívida externa [22:32]. Dívida = Riqueza: A dívida pública é a contrapartida exata da riqueza financeira privada. Se o Estado zerar sua dívida com superávits, ele destrói a poupança do setor privado [25:53]. Investimento Cria Poupança: O Estado e os bancos criam poder de compra (crédito) sem necessidade de poupança prévia. O investimento cria a poupança, refutando a teoria dos "fundos emprestáveis" [29:21]. Bancos Criam Moeda: Os empréstimos criam os depósitos, e não o contrário. A ideia do "multiplicador bancário" é falsa [35:25]. O Fim do Abismo Fiscal: A relação Dívida/PIB (como a de 90%) é um "fetiche" desmoralizado por países como Japão e EUA [45:51]. A sustentabilidade da dívida depende apenas da taxa de juros ser menor que a taxa de crescimento [46:40]. O professor Luiz Gonzaga Belluzzo aprofunda a análise, tratando a moeda como uma instituição social fundamental baseada na "confiança" [01:02:02]. Ele discute a "financeirização" [01:10:22] como uma característica estrutural do capitalismo, e relembra a importância histórica do "direcionamento do crédito" [01:15:21] para o desenvolvimento, algo abandonado pela ortodoxia. O debate conclui que entender a moeda é essencial para a democracia [01:37:23], libertando o Estado para buscar um projeto de desenvolvimento e superar a crise da democracia representativa. 00:00:00 – Abertura: A Crise da Macroeconomia e o Papel da Universidade 00:11:18 – Lara Resende: A Camisa de Força Ideológica e a Estagnação do Brasil 00:17:50 – A Crise do Paradigma Ortodoxo: “O Velho Morreu, o Novo Não Nasceu” 00:21:36 – Os Pontos Críticos da Nova Teoria Monetária (Moeda, Dívida, Riqueza) 00:29:21 – O Estado Cria Crédito: O Fim da Teoria dos “Fundos Emprestáveis” 00:35:25 – O Multiplicador Bancário Invertido: Empréstimos Criam Depósitos 00:45:51 – O Fetiche da Dívida/PIB: Por que o Limite de 90% é Falso 01:00:32 – Luiz Gonzaga Belluzzo: Moeda como Instituição Social Fundamental e Confiança 01:10:22 – Belluzzo: Financeirização e a Importância do Direcionamento do Crédito 01:44:20 – Debate Final: Por que o Brasil não Dolarizou como a Argentina? Coordenação: Simone Deos Quando: 23 de agosto de 2022, às 17h Onde: Auditório Zeferino Vaz - IE Unicamp.