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Conhecido na documentação por Castelo Real de Valongo, a fortificação foi construída numa colina em meados do Séc. XIII situado na Herdade da Grã, que outrora pertenceu a Pero da Grã que teria sido contratado por D. João II para eliminar elementos da Casa de Bragança. O castelo fica no lugar de Valongo na freguesia de Montoito, concelho de Évora, trata-se de uma fortificação medieval pouco conhecida, mas de grande valor histórico. Foi Construído sobre fundamentos mais antigos. Alguns autores atribuíram-lhe a fundação do castelo como sendo do período romano, como por exemplo o ilustre arqueólogo Jorge Alarcão, através da reprodução da sua planta atribuída a Gabriel Pereira, ainda que inexata. No mesmo seguimento, António Rei através de um estudo métrico construtivo e histórico espacial, afirma que a sua planta de base de forma quadrangular e o seu espaço interno, tem as medidas exatas de uma unidade agrária romana, sendo por isso possível definir sua origem como romana, posteriormente visigoda, seguida de islâmica do tempo dos Almohades, período que abrangeu os séculos XII e XIII, cuja riqueza histórica e singular deste castelo continuou a ser redesenhada durante esse período islâmico. Entretanto na época da Reconquista cristã da Península Ibérica, a sua estrutura foi reconstruída nos finais do século XIII ou mesmo início do XIV, como ponto estratégico de defesa do território recentemente reconquistado. O castelo ganhou sua forma atual já durante os séculos XIV e XV, apresenta planta quadrada, reforçada nos vértices por quatro torres também quadrangulares. O topo das muralhas é percorrido por adarve defendido por ameias, além de uma imponente torre de menagem com abóbadas ogivais em tijolo, apesar do seu estado de degradação ainda conserva elementos típicos da arquitetura militar medieval, como ameias e seteiras. A torre de menagem situada no recanto norte, foi reformada no séc. XVI, no período manuelino; a torre medieval do lado poente preserva ainda os vestígios arquitetônicos góticos e integra uma curiosa "cuba" onde subsistem algumas inscrições árabes, deixando transparecer todas essas épocas e influências, que duraram nos vários períodos da sua história, e das ocupações dos diversos povos ao longo desses períodos. Já após a reconquista, sua história confunde-se com a vila de Montoito que dista apenas a 6 quilómetros. Sabemos que Pero Anes atribuiu a primeira carta de foro a Montoito no ano de 1270 onde encontramos mencionado herdade de Montoito ou Valongo, onde nos faz crer que o lugar de Montoito ou Valongo, pertenciam apenas a uma só herdade, todavia sem qualquer referência ao castelo nesta carta, não podemos afirmar com segurança não só a sua relação com a vila, como também o ano ao certo da sua reedificação. Ao visitante será possível verificar que alguns dos seus materiais de construção, foram reaproveitados da mesma origem, talvez provenientes de uma estação de muda, ou outra estrutura romana existente na mesma zona, certo é que já no séc. XIV e conforme o documento existente no Cartulário do capitulo da Sé de Évora, já existiria uma estrutura denominada de "castelo velho". A pouca documentação disponível, menciona diversas cartas de compra e venda. Terá passado por várias mãos, desde os descendentes de Pero Anes até Dona Leonor Afonso, infanta filha ilegítima de D. Afonso III, e de D. João Peres Aboim; certo é que já nesse séc. e conforme o documento existente, já vem nomeado esta estrutura denominada de "castelo velho", que ficava na margem oposta da Ribeira de Valongo, nas margens do Alcorovisca; castelo esse, que vinha desses tempos primordiais da dita mansão viária romana. Sobre o Real Castelo de Valongo, regista-se que as suas figuras mais ilustres além da própria Ordem de Malta que por aquelas bandas se estabeleceu durante os vários séculos; teve ainda como governadores militares, Rui de Sande, conselheiro de D. João II, e os Condes de Basto, alcaides-mores de Évora. O certo é que, talvez por ser bastante isolado e desconhecido, o castelo permaneceu em mãos privadas até aos dias atuais, sendo sua última aquisição feita já no séc. XIX, provavelmente aos Marqueses de Valada, pelos atuais proprietários. Em novembro de 2004 foi feita a elaboração da Carta de Risco do imóvel pela DGEMN. O Real Castelo de Valongo está classificado como monumento nacional desde 1910, apesar de estar no domínio privado é permitido a visita apenas ao exterior de suas muralhas, existindo uma pequena passagem na cerca de arame, que passa junto da estrada, apenas como passagem pedonal até ao castelo, que fica no alto da colina a cerca de 200 metros da estrada.