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Postura e saúde no trabalho florestal

A Ergonomia no trabalho florestal e silvícola no Brasil é fundamentalmente uma questão de saúde ocupacional e produtividade. O setor, que emprega centenas de milhares de pessoas, enfrenta um desafio duplo: gerenciar as altas exigências físicas do trabalho manual e os novos riscos ergonômicos introduzidos pela mecanização. O estado da arte aponta que, enquanto máquinas como harvesters aliviam o esforço manual, elas geram problemas como a vibração de corpo inteiro e posturas estáticas inadequadas nas cabines. Nas atividades manuais remanescentes (silvicultura), a falta de otimização ergonômica de ferramentas e pausas adequadas contribui diretamente para as Lesões por Esforços Repetitivos (LER) e Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho (DORT), que estão entre as principais causas de afastamento do trabalho no país.