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A Casa do Vale Dourado, localiza-se na freguesia da Capinha, concelho do Fundão, distrito de Castelo Branco. O palácio terá adquirido este nome devido aos tons dourados das folhas na época do Outono. A tragédia abateu-se sobre esta mansão senhorial, no incêndio do dia 11 de Dezembro de 1998, tendo falecido carbonizados duas vitimas; o filho do 2º conde de Penha Garcia, José Franco Frazão de 44 anos e sua mãe, D. Maria Silvia Marouco de 75 anos. O drama consternou a população da aldeia e toda a região, derivado á estima que as pessoas nutriam pela família. Mãe e filho tinham-se deslocado ao palácio nas vésperas para passar uns dias de férias até á quadra natalícia. A ignição do incêndio deflagrou durante a noite já de madrugada quando a aldeia dormia. O alerta foi dado por volta das 4:00 horas, quando chamas já se tinham alastrado e consumiam grande parte do solar, num verdadeiro cenário de terror, consumindo o telhado e sótão do palácio. Lá dentro, mãe e filho surpreendidos pelas chamas, nem tempo tiveram para fugir, acabando por morrer carbonizados. O fogo ganharia rapidamente grandes proporções, devorando a capela e grande parte de seu interior, construído numa época onde o interior de qualquer edifício era construído quase na sua totalidade em madeira, com a exceção das paredes exteriores que eram construídas robustamente em granito e reboco, tendo as chamas se propagado rapidamente até aos dois andares do espaço central do edifício. Segundo uma noticia do jornal da época; vários populares tentaram acudir conforme podiam, mas apesar da boa vontade destes, o inferno já andava solta dentro do palacete e alastrava-se cada vez mais a outras divisões do edifício, sobrando várias criticas á demora demasiado prolongada para a chegada dos bombeiros e dos meios de socorro. A corporação dos bombeiros do Fundão, não foi poupada a criticas. No local, estiveram também envolvidos as corporações da Covilhã, Belmonte e Penamacor. Mas antes da chegada destes meios, os populares tentaram por todos os esforços socorrer numa primeira fase, algumas tentativas extremamente arriscadas para salvarem de dentro do edifício em chamas José Franco Frazão e D. Maria Silvia, com o auxilio de uma escada junto de uma janela para salvarem os dois ocupantes, contudo apesar do esforço, estes foram em vão. Mãe e filho eram tidos por todos, como gente boa e de ótimas relações, muito estimados, de uma abastada família, que outrora muito contribuíram para a dinamização desta região, com vários postos de trabalho, numa região verdadeiramente desfavorecida do interior. A Casa do Vale Dourado desde então, ficou legada á sua sorte e abandono, era um exemplo de uma arquitetura única e de um tipo de mansão senhorial que aos poucos vão caindo na decrepitude e na ruina um pouco por todo o país. Não há palavras para tanta desolação e infortúnio que estes edifícios outrora tão nobres, agora se vão vendo vilipendiados de desprezo e desgraça. Uns por verdadeiros atos de vandalismo, outros por incêndios como é o caso, e outros deixados á sua sorte e ruína, por herdeiros que não se entendem na hora de repartir as suas heranças, desta forma vão sendo semeados pelos incêndios neste pobre país, tão devastado, e onde estes tesouros da nossa arquitetura desaparecem num abrir e fechar de olhos, num desses breve e sombrio amanhecer. O 1º Conde de Penha Garcia José Capelo Franco Frazão, foi um político português, deputado em várias legislaturas, ministro da Fazenda (finanças) no governo progressista de José Luciano de Castro entre 1905 e 1906, e presidente da Câmara dos Deputados no governo que sucedeu à ditadura de João Franco. O título nobiliárquico criado por D. Carlos I de Portugal, por Decreto de 29 de Janeiro de 1900 a favor de José Capelo Franco Frazão 1º Conde de Penha Garcia. Era licenciado em Direito na Universidade de Coimbra, tendo frequentado a École Libre des Sciences Politiques de Paris, e era monárquico conservador. Ao dar-se a Proclamação da República Portuguesa, vê-se na condição de procurar exílio que a encontra em Genebra. Nessa altura, sendo um estudioso de questões coloniais, foi convidado por Sidónio Pais para representar Portugal na Conferência de Paz de Paris (1919), tendo aceite. Posteriormente, ao regressar de vez a Portugal, presidiu à Sociedade de Geografia de Lisboa entre 1928 e 1940. Segundo a historiadora Maria Isabel João, na obra Memória e império: comemorações em Portugal (1889-1960), sob a sua direção, a Sociedade de Geografia aproximou-se dos governos salazaristas, tornando-se um instrumento de propaganda dos valores imperiais. Igualmente foi diretor da Escola Superior Colonial (1928-1940), membro da Comissão Organizadora dos Centenários, membro do movimento olímpico português, assim como, faz parte do Supremo Tribunal de Arbitragem da Sociedade das Nações, sendo membro da Comissão Permanente de Mandatos da Sociedade das Nações. Destacado em muitos outros cargos políticos, agraciado com vários títulos de grande mérito.