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Só conseguiremos arrumar a economia com reformas Tributária e Administrativa | Ana Paula Vescovi

O que você vai encontrar nessa entrevista: 0:00 — Abertura 0:57 — Agora que a inflação está um pouco mais baixa, com a Reforma Tributária encaminhada e o marco fiscal aprovado, o Banco Central vai conseguir baixar os juros? 6:16 — Você vê algum risco de ingerência política? Porque o Banco Central está inserido num contexto em que há muita pressão vinda do presidente da República, do Senado Federal e dos empresários... 8:16 — Como avalia o marco fiscal recentemente aprovado pelo Congresso Nacional? 10:04 — Quais são os desafios que você enxerga para o governo conseguir cumprir as metas que ele mesmo impôs? 13:46 — É possível não haver aumento de carga tributária com a reforma? 18:47 — Você vê disposição do governo ou do Congresso para discutir outras reformas, por exemplo, a Administrativa? 22:29 — Como enxerga algumas iniciativas do governo federal que tentam mexer em marcos legais já aprovados, como o do Saneamento e a Lei das Estatais? O quanto isso afeta a economia real? Inscreva-se no canal! Para saber mais, acesse: https://umbrasil.com Facebook, Instagram, Twitter e TikTok: ‪@CanalUMBRASIL‬ *Entrevista gravada em 07 de junho de 2023 Após três décadas de “paralisia”, Ana Paula Vescovi, economista-chefe do Santander Brasil, está otimista com a aprovação da Reforma Tributária. Em entrevista ao Canal UM BRASIL – uma realização da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) –, ela diz acreditar que há condições para que a reforma seja aprovada até o fim do ano e comece a valer no fim do atual governo. “Um terço do PIB de impostos é uma carga muito alta. Com a Reforma Tributária, haverá impacto no longo prazo e redução do custo de transação no País, além de diminuição dos custos do litígio tributário, melhoria do ambiente de negócios e mais segurança jurídica”, acrescenta Ana Paula. A economista faz, ainda, uma comparação setorial. “Pensando no resto do mundo, o Brasil tributa pouco a indústria em relação ao setor de serviços, mas, na medida em que formos construindo esse acerto, gradualmente as coisas serão absorvidas. E o que permitirá absorver esse rebalanço gradual setorial será justamente o fato de haver uma redução nos custos de transação”, pondera. Ana Paula entende que, se tudo caminhar bem, “as empresas vão realmente gastar muito menos com o esforço de pagar impostos”. Ao contrário da Reforma Tributária, a economista vê a Reforma Administrativa fora da pauta do executivo. No entanto, Ana Paula considera a reformulação da máquina pública imprescindível ao Brasil – para resolver, inclusive, a grande fragilidade macroeconômica existente hoje: o ajuste fiscal. “Precisamos rediscutir o papel estatal, como a sociedade vai monitorar esse desempenho, o que faz sentido ter ação do governo, onde o mercado pode fazer melhor [...] para o Estado focar naquilo em que é indispensável. Temos um contingente de pessoas que dependem dele, isso deveria ser o foco absoluto: melhorar a qualidade dos serviços públicos. Só depois de fazer essa grande discussão é que teríamos a macroeconomia arrumada.” As opiniões expressas neste vídeo não refletem, necessariamente, a posição do Canal UM BRASIL. #AnaPaulaVescovi #Economia #CanalUMBRASIL