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Avaliação Peugeot 207 Quiksilver 2010 - Preço de Celta e Palio pelado, mas muito completo!

Lançado como uma das versões mais legais do Peugeot 207, a versão Quiksilver tentou conquistar o público jovem com seu visual exclusivo e seu belo teto solar. Mas passado tanto tempo do seu lançamento, será que vale a pena comprar um carro como esse nos dias de hoje? Para responder essa pergunta, vamos falar sobre todos os pontos positivos, negativos e mostrar todos os detalhes desse carro. Lançado em agosto de 2008 no Brasil, o Peugeot 207 não deixa de ser um Peugeot 206 reestilizado. No começo ele vinha nas versões XR, com motor 1.4 e XS com motor 1.6. A versão Quiksilver chegava no modelo 2010, como uma série limitada de apenas 2500 unidades, o plano inicial era produzir só 1500 modelos, mas o carro estava vendendo bem e a Peugeot produziu mil carros a mais. Essa primeira leve saiu apenas com o motor 1.4. E você podia optar pelo modelo 2 ou 4 portas. E você podia escolher todas as cores do catálogo, desde que fosse prata. Em 2011, já na linha 2012 o Peugeot 207 sofre uma pequena reestilização. A boca dianteira passa a ser pintada na cor da carroceria, e não mais de preto, como era inicialmente e as lanternas recebem pequenas atualizações. O modelo também ganha novos frisos laterais. No final de 2011 versão Quiksilver volta novamente para o catálogo, mas agora ela é oferecida apenas com o motor 1.6 - graças a Deus – e sempre com 4 portas. Uma curiosidade é que agora o modelo estava disponível em mais cores, você poderia optar por um modelo prata, branco, vermelho e por ai vai. E agora essa versão não tinha a produção limitada. E o Peugeot 207 ficou em linha até outubro de 2014. Quando ele foi substituído oficialmente pelo Peugeot 208. No total foram vendidos mais de 160 mil Peugeot 207 na versão Hatch, isso sem contar o Passion e o SW, ou mesmo a Picape Hoggar. TÁ BOM RODRIGO, MAS QUANTO VALE UM PEUGEOT 207 QUIKSILVER COMO ESSE HOJE EM DIA? Os carros ficaram tão caros ultimamente, que eu digo que um Peugeot como ese tem um ótimo custoX benefício, o valor varia dos 20 mil reais para os primeiros modelos, com motor 1.4 e pode chegar até os 28 mil, com motor 1.6, claro que tudo isso depende do estado de conservação e quilometragem. MAS RODRIGO, PEUGEOT É BOMBA, NÂO QUERO NEM DE GRAÇA! Então tá, bora falar sobre a sua motorização. Esse modelo utiliza o motor 1.4 flex, conhecido como TU3JP. Ele gera 82 cv com etanol e 80 cv com gasolina, além de 12,8 kgfm de torque, seja com etanol, como na gasolina. Hoje esses números parecem fracos, mas ele era bem OK para a época. O carro é leve, pesa cerca de 1045 kg, e de e acordo com a ficha técnica, ele faz de 0 a 100 km/h em 13,6 segundos e atinge cerca de 170 km/h de velocidade máxima. Não são números impressionantes, mas para o uso normal, tanto na estrada como na cidade é mais do que suficiente. Aonde o bicho pega. Eu costumo brincar, que na vida temos duas certezas: um dia vamos morrer e o motor 1.4 um dia vai queimar a junta do cabeçote. Infelizmente isso é um defeito crônico do motor 1.4 da Peugeot e da Citroen. E existem várias razões para isso. Algumas pessoas dizem que a junta que vem originalmente é fraca, outros dizem que o problema é o próprio Bloco de alumínio, ou mesmo tudo somado a falta de manutenção que acontece. Aqui vai uma dica! Um jeito de ver se o dono anterior cuidava do carro é ver o líquido de arrefecimento. Usar água de torneira deixa o reservatório sujo e pode gerar alguns problemas, como ferrugem no radiador, bomba d’água e outras partes do motor. Em casos extremos o motor pode superaquecer e até fundir. Ai o preju é grande. Se eu posso dar uma dica, procura a versão 1.6 que além de andar mais e beber quase a mesma coisa, o carro é bem mais confiável.