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DIGA QUE VEIO DO CANAL E GANHE 15% NA ENCORE: https://app.leadster.com.br/capture/l... _____________ Na madrugada de 18 de julho de 2011, o céu escuro do Marrocos foi cortado por uma bola de fogo amarelo-esverdeada que explodiu em dois estrondos sônicos. Meses depois, nômades encontraram no deserto fragmentos estranhos de rocha, e o maior deles, com pouco mais de um quilo, esconderia um segredo gigantesco: gases presos em seu interior batiam exatamente com as medições da sonda Viking, que na década de 1970 analisou a atmosfera de Marte. Ou seja, aquele meteorito — o Tissint — não era apenas uma pedra qualquer do espaço, mas um pedaço do próprio planeta vermelho que conseguiu escapar da sua gravidade e cair aqui na Terra, carregando matéria orgânica complexa, mas nenhum sinal de vida. E é aí que surge a pergunta que guia este vídeo: será que a vida na Terra realmente começou aqui… ou somos fruto de uma panspermia cósmica, de uma vida que veio de fora? A partir desse mistério, o vídeo mergulha na hipótese da panspermia, a ideia de que a vida pode surgir em um mundo e se espalhar para outros planetas de maneira natural, sem que ninguém esteja “pilotando” essa viagem. Exploramos a radiopanspermia, em que a luz do Sol — fótons sem massa, mas com momento — funciona como uma tacada de sinuca cósmica, empurrando microrganismos que flutuam nas altíssimas camadas da atmosfera. Apresentamos micróbios reais encontrados em altitudes de até 77 km, como o fungo Circinella muscae e a bactéria Micrococcus albus, e usamos um gráfico de densidade de microrganismos com a altitude para discutir até onde a vida pode chegar. Mesmo sem termos detectado seres vivos acima de 100 km, mostramos como os dados permitem estimar a presença de quantidades minúsculas de micróbios muito além disso, já dentro do espaço, onde a Terra poderia estar constantemente “semeando” o Sistema Solar. Mas se a radiopanspermia parece elegante, ela esbarra num inimigo brutal: a radiação solar sem a proteção da atmosfera. No vídeo, você vai ver como, a grandes altitudes, a atmosfera rarefeita deixa os microrganismos praticamente nus diante de radiação capaz de quebrar moléculas, danificar DNA e destruir estruturas celulares. Mesmo super-resistentes, como tardígrados, fungos formadores de esporos e outros extremófilos, só aguentam por minutos, dias ou alguns poucos anos — muito pouco diante de viagens que podem durar milhares ou milhões de anos entre um planeta e outro. É aqui que entra a litopanspermia: a hipótese de que rochas ejetadas por impactos de meteoros funcionariam como verdadeiras naves espaciais de pedra, blindando micróbios contra a radiação por espessuras de centímetros ou metros de rocha. A partir daí, o vídeo reconstrói passo a passo o “roteiro” de uma viagem de litopanspermia: um meteoro colide com a superfície de um planeta, ejetando pedaços de rocha a velocidades absurdas, da ordem de 11 km por segundo, a velocidade de escape necessária para fugir da gravidade. Dentro dessas rochas, cada fenda é um micro-habitat: seres vivos enfrentam temperaturas altíssimas, forças G gigantescas e pressões extremas, e muitos morrem. Mas alguns resistem. Essa sobrevivência não é aleatória: é seleção natural acontecendo no impacto, na viagem e na reentrada em outro mundo. Com metabolismos extremamente lentos, esses microrganismos podem viver em câmera lenta por milênios ou milhões de anos, consumindo poucos recursos, formando esporos e sobrevivendo ao que parece impossível. Quando a rocha finalmente cai em um novo planeta, eles passam por mais um filtro de seleção e, se o ambiente for minimamente habitável, podem se tornar os primeiros colonizadores de um novo ecossistema. No final, o vídeo conecta o meteoro Tissint, a matéria orgânica marciana, a radiopanspermia, a litopanspermia, extremófilos, seleção natural e estratégias evolutivas como a “cobertura de apostas” para discutir a origem da vida na Terra sob a lente da astrobiologia. Será que somos descendentes de micróbios que sobreviveram a impactos, viagens interestelares e reentradas violentas? Ou a vida surgiu aqui e agora estamos espalhando microrganismos pelo cosmos sem perceber? Aperte o play para explorar o que a ciência já sabe, o que ainda é debate e o quão perto — ou longe — estamos de responder se a vida é um fenômeno local… ou um viajante teimoso que insiste em colonizar o universo. _____________ Apresentação e Roteiro: Davi Calazans Edição: Rodrigo Fernandes _____________ Este canal faz parte do Science Vlogs Brasil. _____________ Busque as referências deste vídeo no link no canal. 579